sexta-feira, 31 de janeiro de 2014



      QUEM SÃO OS ARCADIANOS GUARDIÕES DA TERRA               QUE SOBREVIVERÃO AOS GIGANTES DA BÍBLIA??


Gênesis 6
1. Sucedeu que, quando os homens começaram a multiplicar-se sobre a terra, e lhes nasceram filhas,
2. viram os filhos de Deus que as filhas dos homens eram formosas; e tomaram para si mulheres de
todas as que escolheram.
3. Então disse o Senhor: O meu Espírito não permanecerá para sempre no homem, porquanto ele é
carne, mas os seus dias serão cento e vinte anos.
4. Naqueles dias estavam os nefilins na terra, e também depois, quando os filhos de Deus conheceram as
filhas dos homens, as quais lhes deram filhos. Esses nefilins eram os valentes, os homens de renome, que houve na antigüidade.
5. Viu o Senhor que era grande a maldade do homem na terra, e que toda a imaginação dos pensamentos
de seu coração era má continuamente.
6. Então arrependeu-se o Senhor de haver feito o homem na terra, e isso lhe pesou no coração
7. E disse o Senhor: Destruirei da face da terra o homem que criei, tanto o homem como o animal, os
répteis e as aves do céu; porque me arrependo de os haver feito.
8. Noé, porém, achou graça aos olhos do Senhor.
9. Estas são as gerações de Noé. Era homem justo e perfeito em suas gerações, e andava com Deus.
10. Gerou Noé três filhos: Sem, Cão e Jafé.
11. A terra, porém, estava corrompida diante de Deus, e cheia de violência.
12. Viu Deus a terra, e eis que estava corrompida; porque toda a carne havia corrompido o seu caminho
sobre a terra.
13. Então disse Deus a Noé: O fim de toda carne é chegado perante mim; porque a terra está cheia da
violência dos homens; eis que os destruirei juntamente com a terra.
14. Faze para ti uma arca de madeira de gôfer: farás compartimentos na arca, e a revestirás de betume
por dentro e por fora.
15. Desta maneira a farás: o comprimento da arca será de trezentos côvados, a sua largura de cinqüenta e
a sua altura de trinta.
16. Farás na arca uma janela e lhe darás um côvado de altura; e a porta da arca porás no seu lado; fá-laás
com andares, baixo, segundo e terceiro.
17. Porque eis que eu trago o dilúvio sobre a terra, para destruir, de debaixo do céu, toda a carne em que
há espírito de vida; tudo o que há na terra expirará.
18. Mas contigo estabelecerei o meu pacto; entrarás na arca, tu e contigo teus filhos, tua mulher e as
mulheres de teus filhos.
19. De tudo o que vive, de toda a carne, dois de cada espécie, farás entrar na arca, para os conservares
vivos contigo; macho e fêmea serão.
20. Das aves segundo as suas espécies, do gado segundo as suas espécies, de todo réptil da terra segundo
as suas espécies, dois de cada espécie virão a ti, para os conservares em vida.
21. Leva contigo de tudo o que se come, e ajunta-o para ti; e te será para alimento, a ti e a eles.
22. Assim fez Noé; segundo tudo o que Deus lhe mandou, assim o fez.

Lenda ou verdade??? A morte de toda a humanidade dos dias do Dilúvio onde Noé, sua esposa e seus três filhos e suas esposas foram poupados de uma iminente catástrofe mundial e deram origem aos verdadeiros Arcadianos(saídos da Arca) e únicos guerreiros Guardiões da Terra naqueles dias. 

A grande quantidade de animais terrestres, aquáticos e alados que foram soltos da Arca deu início ao começo de um nova expansão da natureza e teve papel decisivo pra sobrevivência de todos os Arcadianos que foram responsáveis pela recolonização de nosso planeta.

Eles tinham como meta nunca mais destruir a criação de Deus, e preservar à todos os sobreviventes,  pois haviam superados até mesmo os maiores gigantes(nefilins) do planeta, que tinham sido criados pela união das filhas dos homens com os anjos que saíram da presença do Criador e se rebelaram seguindo as maldades dos homens profanos e preferiram viver em "formas humanas" e gerar filhos com as belas mulheres daqueles dias.

São "anjos caídos", que perderam seus "corpos mortais" e foram aprisionados em "cadeias espirituais" pelos santos anjos de Deus.
Seus "filhos humanos" foram considerados os nefilins(gigantes) que guerrearam e conquistaram muitas terras, riquezas e fama naqueles dias... Tiveram seu fim no Dilúvio e sua descendência foi destruída.

Agora os Arcadianos já dominam a terra a muitos milhares de anos e a história dos Gigantes parece que tende a se repetir, pois homens maus que passaram a dominar a "ciência genética" estão criando verdadeiros "bestas feras" em seus laboratórios e as consagram em rituais macabros aos "anjos caídos", pra que retornem e se apossem dos corpos carnais desses "gigantes de laboratório" e, num plano estratégico criado por seus malignos adoradores, tentarem conquistar mais uma vez a descendência dos Arcadianos Guardiões da Terra. 

Adolf Hitler já havia tentado isso na 2a. Guerra Mundial, fazendo diversos experimentos científicos com os genes da descendência dos filhos de Yisrael, que ele considerava como uma raça que poderia conter algum código genético que lhe daria a oportunidade de descobrir e regenerar a raça dos Nefilins(gigantes) dos dias anteriores ao Dilúvio e dessa forma dominar o mundo junto com os "anjos caídos" que possuíam os corpos carnais dos gigantes que nasceram da união deles com os seres humanos da terra.

Temos pouco tempo pra decidir se continuaremos a proteger nossa raça Arcadiana, com nossa fé no Criador e na preservação de nosso planeta contra os perigosos "filhos de Satan",  que estão reunindo forças e dominando todos os setores de comando(administração, ciência, política, religião, etc.) de nosso mundo atual com o intuito de "destruir a maioria" do povo Arcadiano de nossos dias.

As nossas diferenças culturais(de um país pro outro) em pouco tempo serão "testadas" e teremos que decidir em quem realmente apoiaremos nossa fé, pois na maioria dos povos da terra, todos acreditam que existe um ser Supremo, soberano e Criador dos céus e da terra, ainda que uns o chamem de Alah, de Deus(D'us) ou até mesmo de "Tupã", pois em breve não poderemos mais invocar o seu "Nome" porque os seguidores dos "Nefilins e anjos caídos" usarão de seu poder "político-militar" e lançarão uma NOVA ORDEM MUNDIAL, com uma "nova religião" onde será aceito apenas a adoração ao "deus" que eles nos apresentarão e, com palavras persuasivas, enganarão a muitos, dizendo que o "deus dos seus pais Nefilins" será o único e verdadeiro "deus" criador do Universo.

A prova de tudo isso já é real, pois muitos líderes religiosos já se venderam pros governantes poderosos da terra, aceitando os acordos Internacionais celebrados dentro da ONU, que já tem um grande projeto de uma "Religião Mundial"(de início eles a chamam de "Bahái") cujo o objetivo e reunir todo o sincretismo religioso(todas as principais grandes religiões do mundo) pra seja dado ao povo da terra somente o conteúdo dessa religião.

A única saída para os Arcadianos, Guardiões da Terra e fugirem de tudo que se levanta contra a Palavra de Deus(Escrituras) e compartilharem sua fé em Deus(o Criador) e nas suas promessas, pois pouco poderemos fazer contra tão grande estratégia do Mal.

Devemos buscar os "Refúgios de Dan" e nos prepararmos pra "guerra final do Apocalipse", que já está em plena atividade em nossos dias. Até os chamados UFOs (OVNIs) já estão em evidência no meio da comunidade mundial. Países como Rússia, Inglaterra, França, etc. já estão abrindo seus arquivos militares de observação de eventos ligados a temática dos UFOs nos anos passados de 1940 em diante. Muitos são os ex militares que se proporam a constituir Conferências e relatarem seus "avistamentos" e "experiências pessoais" sobre esses acontecimentos. Cientistas e ex militares americanos já estão movendo várias ações na justiça dos EUA pra que o governo libere o acesso aos "arquivos secretos" que existem aos milhares por lá e poderão nos ajudar no grande conhecimento na vida em nosso Universo.

Tudo isso é a prova de que realmente vivemos os chamados Dias Finais da humanidade, e que uma nova "Consciência Cósmica" deverá ser assimilada pelos verdadeiros guerreiros Arcadianos Guardiões da Terra, visando a união e a defesa de nosso planeta contra todas as ordens de seres, ufos, etc. que nos ameaçarem a nossa existência, assim como foi nos dias do dilúvio de nosso pai Noé.  

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sexta-feira, 24 de janeiro de 2014



A BATALHA DOS ANJOS NA TERRA E NOS CÉUS PARALELOS
 
A guerra no Cosmos nunca para, como está em Apocalipse e no livro do profeta Daniel. Há muitos mundos habitados, a guerra ocorre por estes 
mundos, mas o trunfo maior é a Terra por causa do Harmagedom e do 
governo de YESHUA na Terra. Os anjos da morte em Ovnis cintilam pelo 
espaço, são os cruzadores do abismo. Eles entram na órbita da terra numa
dimensão paralela e de lá enviam suas naves menores ou ''naves 
girinos'' sobre nós. Discos voadores que rondam a terra e nos estudam. 
Assim estas naves menores combatem contra os Querubins dos Anjos nos 
Céus paralelos a terra. Estes combates refletem em terremotos, 
tempestades, maremotos e outras catástrofes que varrem a terra. Estas 
catástrofes naturais não são por acaso, prenunciam o apocalipse, a 
grande mudança. Cada tempestade e catástrofe da natureza é a conseqüência de um confronto entre anjos e dragões do abismo pelo controle da Terra nos Céus paralelos. 
No velho testamento, na Tanach toda tempestade é ligada a guerra de Adonai contra demônios.
As naves menores também interferem espiritualmente na terra, porque por onde 
passam geram guerras, mortes, chacinas, extermínios. Elas não são vistas
no mundo físico, pois estão na quarta e quinta dimensão, mundos acima 
do nosso. Elas semeiam a lâmina da morte na garganta das pessoas. O anjo
da morte existe, não é apenas um, são milhões.

E houve batalha no céu; Miguel e os seus anjos batalhavam contra o dragão, e batalhavam o dragão e os seus anjos;
Mas não prevaleceram, nem mais o seu lugar se achou nos céus.

Apocalipse 12:7-8


OS ANJOS, REINADOS
Muitos UFOS que aparecem na terra são anjos, reinados, eles combatem contra os dragões que tentam perverter o planeta.
POR ISSO VEMOS MUITOS CASOS DE QUEDA DE UFOS NO PLANETA.
VEMOS O CASO VARGINHA, CUJO ET ERA UM DEMÔNIO COM CHIFRE E TUDO.
O APARELHO DELE FOI DERRUBADO PELOS ANJOS NA TERRA.
A MISSÃO DOS ANJOS DO APOCALIPSE AQUI É COMBATER CONTRA OS ANJOS CAÍDOS QUE TENTAM CONTROLAR O PLANETA.
MESMO ASSIM POR 7 ANOS DEUS DARÁ O CONTROLE DA TERRA A ESTES ANJOS CAÍDOS QUE AGEM NA BRECHA DO PECADO, NA GRANDE TRIBULAÇÃO, NO AUGE DO PODER DOS DEMÔNIOS SOBRE A TERRA, ELES ACHARÃO SEU FIM.

Saibam mais no Facebook em Visão Apocalíptica & Triangulo Dourado
FONTE: http://visaoapocaliptica.blogspot.com.br/2013/11/a-batalha-dos-anjos-na-terra-e-nos-ceus.html

quinta-feira, 23 de janeiro de 2014


                   

As terras perdidas de Mu e da Lemúria

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Lemúria
A Lemúria e Mu são nomes intermutáveis para uma terra perdida que supostamente se localizava algures no Sul do oceano Pacífico. Este antigo continente era aparentemente o lar de uma cultura avançada e altamente espiritual, talvez a raça-mãe de toda a Humanidade, mas afundou-se no mar há muitos milhares de anos devido a algum tipo de cataclismo geológico. Os milhares de ilhas rochosas espalhadas ao longo do Pacífico (incluindo a ilha da Páscoa, o Taiti, oHavai e Samoa) são considerados como o que restou do grande continente de outrora. Esta teoria de uma terra perdida física e espiritualmente foi avançada por muitas e diferentes pessoas, e de forma mais notável em meados do Século XIX por cientistas que tentavam explicar a curiosa distribuição de vários animais e plantas nos oceanos Índico e Pacífico. No final do Século XIX, a ocultista Helena Blavatsky abordou o conceito da Lemúria a partir de uma perspectiva espiritual, influenciando muitos a fazer o mesmo, incluindo o psíquico e profeta Edgar Cayce. A popularização da Lemúria/Mu como um lugar físico teve início no Século XX, com o ex-oficial do exército britânico coronel James Churchward e a ideia ainda conta com muitos seguidores hoje em dia. Mas existem indícios físicos que dêem apoio às afirmações de que existe um continente antigo sob o oceano Pacífico ou estas histórias de uma terra perdida devem ser interpretadas de uma maneira diferente, como sendo o símbolo de uma mítica e desaparecida era dourada do Homem?
Augustus Le Plongeon
A terra de Mu não tem uma história particularmente longa, nem é mencionada nas mitologias antigas, como foi sugerido por alguns autores. O nome Mu teve origem no excêntrico arqueólogo amador Augustus Le Plongeon (1826-1908), que foi o primeiro a fazer registos fotográficos das ruínas do sítio arqueológico de Chichén Itzá no México. A credibilidade de Plongeon foi altamente prejudicada pela tentativa de tradução de um livro Maia chamado Codex de Troana(também conhecido por Codex de Madrid). Nos seus livros «Mistérios Sagrados Entre os Maias e os Quiches» (1886) e «Rainha Moo e a Esfinge Egípcia» (1896), Plongeon interpretou parte do texto do Codex de Troana como uma revelação de que os Maias do Yucatán eram os antepassados dos egípcios e de muitas outras civilizações. Ele também acreditava que um antigo continente, que baptizou de Mu, tinha sido destruído por uma erupção vulcânica e que os sobreviventes desse cataclismo haviam fundado a Civilização Maia. Plongeon equacionou Mu com a Atlântida e afirmou que uma «rainha Moo», originária da Atlântida, viajara para o Egipto, onde se tornou conhecida como Isis e fundou a Civilização Egípcia. No entanto, a interpretação que Plongeon fez do livro Maia é considerada completamente errada por peritos em História e arqueologia Maia. De facto, muito do que ele interpretou como sendo hieróglifos eram na verdade meros desenhos ornamentais.
Lemúria, o nome alternativo para o continente perdido, também teve origem no Século XIX. Ernst Heinrich Haeckel (1834-1919), um naturalista alemão seguidor de Darwin, propôs que uma ponte terrestre ao longo do oceano Indico (ligando Madagáscar à Índia) poderia explicar a grande difusão dos lémures – pequenos mamíferos primitivos que habitam nas árvores e que podem ser encontrados em África, Madagáscar, Índia e nas ilhas a oriente da Índia. De forma bizarra, Haeckel também sugeriu que os lémures eram os antepassados da nossa espécie e que essa ponte terrestre era «o provável berço da espécie humana». Outros cientistas bem conhecidos, tais como o evolucionista T. H. Huxley e o naturalista Alfred Russell Wallace, não tinham dúvidas da existência de um enorme continente no Pacífico que existira há milhões de anos e que fora destruído por um desastroso terramoto que o fez submergir no mar, de forma semelhante ao que teria acontecido com a Atlântida. Antes da descoberta da deriva dos continentes, entre meados e o final do Século XIX, não era estranho que os cientistas propusessem pontes e massas de terra submersas para explicarem a distribuição da fauna e da flora no mundo. Em 1864, o zoólogo inglês Philip Lutley Sclater (1829-1913) deu ao hipotético continente o nome Lemúria num artigo chamado «Os Mamíferos de Madagáscar» no The Quarterly Journal of Science, e desde então o nome permaneceu.
A civilização perdida de Lemúria/Mu foi levada de novo à atenção do público de uma forma dramática em 1931, com a publicação do bizarro «The Lost Continent of Mu» do coronel James Churchward. Este foi o primeiro de uma série de cinco livros escritos por Churchward sobre o continente perdido. No livro, ele afirmava que o continente perdido de Mu tinha-se outrora estendido de uma área a norte do Havai até às ilhas Fiji e à ilha da Páscoa. De acordo com Churchward, Mu era o Jardim do Édenoriginal e uma civilização tecnologicamente avançada que contava com sessenta e quatro milhões de habitantes. Há cerca de doze mil anos, Mu foi varrida do mapa por um terramoto que a submergiu no Pacífico. Aparentemente, a Atlântida, que era uma colónia de Mu, foi destruída da mesma forma mil anos mais tarde. Todas as principais Civilizações da Antiguidade, da Babilónia à Pérsia, e dos Maias aos Egípcios, seriam o que restou das colónias de Mu. Churchward afirmou que recebera esta sensacional informação na década de 1880, quando era um jovem oficial na Índia e fez amizade com um sacerdote indiano. Este sacerdote disse a Churchward que ele e dois primos eram os únicos sobreviventes de uma ordem esotérica com setenta mil anos, originária de Mu. Esta ordem era conhecida como a Irmandade Naacal.
O sacerdote mostrou a Churchward um conjunto de placas escritas pela Ordem Naacal numa língua antiga esquecida, supostamente a língua original da Humanidade, e ensinou o oficial a lê-la. Churchward insistiu mais tarde que certos artefactos de pedra recuperados no México continham partes das Inspiradas Escrituras Sagradas de Mu, talvez tomando algumas ideias de Augustus le Plongeon e da sua utilização do Codex de Troam para provar a existência de Mu. Infelizmente, Churchwardnunca produziu quaisquer indícios que apoiassem as suas reivindicações: ele nunca publicou traduções das enigmáticas placas Naacal e os seus livros – apesar de ainda hoje terem muitos seguidores – servem mais como entretenimento do que como estudos factuais sobre a Lemúria/Mu.
Os zoólogos e os geólogos explicam agora a distribuição dos lémures e de outras plantas e animais na área dos oceanos Índico e Pacífico como resultante da deriva continental e das placas tectónicas. A teoria das placas tectónicas (e ainda é uma teoria) afirma que placas móveis da crosta terrestre, apoiadas sobre as rochas menos rígidas do manto, causam a deriva dos continentes, actividade vulcânica e sísmica e a formação de cadeias montanhosas. O conceito da deriva continental foi proposto pela primeira vez pelo cientista alemão Alfred Wegener em 1912, mas a teoria só conseguiu uma aceitação generalizada cinquenta anos mais tarde. Com o entendimento recente sobre as placas tectónicas, os geólogos consideram agora a teoria de um continente submerso no Pacífico como uma impossibilidade.
A ideia da Lemúria como algo mais do que um lugar físico, talvez mais semelhante a uma pátria espiritual perdida, parece ter origem nos escritos da ocultista russa Helena Petrovska Blavatsky (1831-1891). Blavatsky foi a co-fundadora (em conjunto com o advogado Henry Steel Olcott) da Sociedade Teosófica em Nova Iorque, em 1875. A sociedade era uma ordem esotérica com o objectivo de estudar os ensinamentos místicos tanto do Cristianismo como das religiões orientais. No seu maciço tomo «A Doutrina Secreta» (1888), Blavatsky descreve uma história que começa há milhões de anos com os Senhores da Chama e discute as cinco raças-raiz que existiram na Terra, cada uma tendo perecido num enorme cataclismo. A terceira destas raças-raiz ela chamou Lemures, que terá existido há um milhão de anos e que eram uns bizarros gigantes telepatas que tinham dinossauros como animais de estimação. Os Lemures acabaram por afogar-se quando o seu continente foi submergido nas águas do oceano Pacífico. A prole dos Lemures foi a quarta raça-raiz, os Atlantes humanos, que foram castigados pelo uso da magia negra, quando o continente da Atlântida se afundou há oitocentos e cinquenta mil anos. A Humanidade actual representa a quinta raça-raiz.
Blavatsky insistiu que aprendeu tudo isto a partir do Livro de Dzyan, supostamente escrito na Atlântida e que lhe foi mostrado pelos adeptos indianos conhecidos como mahatmas. Blavatsky nunca reclamou ter descoberto a Lemúria; de facto, refere-se a Philip Schlater como o inventor do nome Lemúria nos seus escritos. Não se pode deixar de dizer que «A Doutrina Secreta» é um livro extremamente difícil, uma mistura complexa de cosmologias ocidentais e orientais, devaneios místicos e sabedoria esotérica, a maior parte não devendo ser tomada à letra. Blavatsky fez a primeira interpretação oculta da Lemúria, que não deve ser equacionada com o continente físico proposto por Churchward. O que Blavatsky e outros ocultistas têm vindo a sugerir no que diz respeito à Lemúria pode ser interpretado parcialmente como uma condição espiritual ideal da alma, uma espécie de terra espiritual perdida. Contudo, existem psíquicos e profetas que ainda hoje consideram a existência da antiga Lemúria ou Mucomo uma realidade física. De facto, alguns, quando submetidos a uma regressão hipnótica, recordaram vidas passadas como cidadãos do continente condenado.
Yonaguni
Mas a história ainda não se fica por aqui. Nos últimos vinte anos, as civilizações submersas voltaram a ser notícia devido a um conjunto de intrigantes descobertas subaquáticas. Em 1985, ao largo da costa sul da ilha Yonaguni, no Japão, um operador japonês de mergulho turístico descobriu uma estrutura piramidal em socalcos que até aí permanecera desconhecida. Pouco depois, o professor Masaki Kimura (um geólogo marinho da Universidade de Ryukyu em Okinawa) confirmou a existência de um estrutura com cento e oitenta metros de largura e vinte e sete de altura. Este zigurate rectangular faz parte de um complexo de estruturas de pedra submersas que se assemelham a rampas, degraus e pátios, pensando-se que a sua origem pode recuar até entre três mil e oito mil anos no passado. Foi sugerido que estas ruínas são o que resta de uma civilização submersa e que as estruturas representam talvez a arquitectura mais antiga conhecida. Também foram mencionadas ligações com a Lemúria e a Atlântida. No entanto, alguns geólogos que conhecem a zona insistem que as estruturas submarinas são de origem natural e semelhantes a outras formações geológicas conhecidas na região. O debate sobre estas controversas estruturas ainda continua.
Em 2001, as ruínas de uma enorme cidade perdida foram localizadas debaixo de água a trinta e cinco metros de profundidade no golfo de Cambai, na costa ocidental da Índia. Um ano mais tarde foram feitas pesquisas recorrendo à imagiologia acústica e obtiveram-se provas de colonização humana no local, entre as quais os alicerces de enormes estruturas, cerâmica, secções de muros, contas, peças de escultura e ossos humanos. Um dos achados de madeira da cidade foi submetido a testes de radiocarbono e datado de 7500 a. C., o que faz deste local quatro mil anos mais antigo do que a mais antiga civilização conhecida na Índia. As investigações neste fascinante local estão em curso e se as datas estiverem correctas poderemos mudar radicalmente a ideia que agora temos das primeiras civilizações da Terra. Tanto faz que estes achados nos oceanos Índico e Pacífico sejam ou não ruínas de civilizações perdidas, pois uma coisa é certa: o Homem irá sempre procurar uma pátria perdida ou um passado antigo mais satisfatório a nível espiritual. Neste sentido, a Lemúria, ou Mu, será sempre mais do que um mero local físico.
(Paradigma da Matrix http://paradigmatrix.net/?p=8721)