O Ataque Aéreo Israelense que eliminou Isa Rachid
(SR. ISA RACHID DESCOBRIDOR E TRADUTOR DOS PERGAMINHOS TALMUD DE JMMANUEL DO ARAMÁICO PARA A LÍNGUA ALEMÃ)
De acordo com a carta de Isa Rachid para Billy Meier datada de 14 de Setembro de
1974, Rashid foi forçado a fugir de Jerusalém após ter descoberto que o projeto de
tradução e algumas informações a respeito do Talmud de Jmmanuel (TJ) haviam se
tornado conhecidas pelas autoridades israelenses. Embora na época em que o
Talmud de Jmmanuel foi descoberto em Jerusalém, em 1963, a Faixa Ocidental
estava sob controle da Jordânia, mas veio a se tornar jurisdição de Israel após uma
curta guerra no ano de 1967. A carta de Rashid menciona que ele e sua família
tiveram que fugir para um campo de refugiados libanês, mas que um ataque aéreo o
destruiu e forçou-o a fugir uma vez mais. Contudo, na carta, Rachid não se
preocupou em mencionar a data na qual ocorrera o ataque aéreo, que tipo de
ataque foi esse, ou em qual campo de refugiados ele havia estado; pelo contrário, a
sua preocupação parecia apenas relatar a terrível notícia à Meier de que ele havia
sido forçado a deixar para trás os pergaminhos do Talmud de Jmmanuel, que,
presume-se, foram destruídos pelo fogo avassalador. Meier teria que se contentar
apenas com os 36 capítulos do Talmud de Jmmanuel, que Rachid havia lhe enviado
pelo correio alguns anos antes.
É interessante perguntarmos qual ataque israelense, e quando foi esse ataque o
responsável pela alegada destruição.
Se voltarmos para trás, a partir da data de Setembro, encontraremos relatos em
jornais a respeito de uma primeira possibilidade de um bombardeio israelense
sobre um “acampamento de barracas” próximo a Rashaya el-Fukhar, no Líbano, em
9 de Agosto de 1974. Entretanto, este não era um dos campos de refugiados oficiais
apoiados pelas Nações Unidas. Além do mais, parece ter havido uma provocação
para esse ataque. que foi prontamente levado a efeito após terroristas libaneses
terem seqüestrado vários trabalhadores drusos sírios, que estavam construindo
uma cerca de segurança para Israel ao longo da fronteira entre o Líbano e as
Colinas de Golã. A partir dai, movamo-nos mais para trás no tempo. Encontraremos
outros ataques aéreos anteriores, o quais, também, não foram sobre os campos de
refugiados libaneses, até que nos deparamos com uma série de ataques aéreos nas
datas de 18,19, e 20 de Junho de 1974. Esses foram ostensivos ataques aéreos
israelenses sobre vários campos no sudoeste do Líbano, em retaliação á uma
incursão de guerrilheiros em Chamir, no norte de Israel, em 13 de Junho de 1974,
no qual três israelenses e quatro guerrilheiros envolvidos morreram. O ataque
aéreo do dia 18 de Junho é o candidato mais provável a ter atingido o campo de
refugiados no qual Rachid e sua família estavam (e o qual podemos rastear o corpo
de segurança israelense), já que o ataque aéreo dos primeiros três dias teriam
contido o maior elemento surpresa.
Esse ataque aéreo em particular, e aqueles dos dois dias seguintes, são aqui os
primeiros suspeitos porque o bombardeio israelense parece ter sido incomum e de
grande escala, sendo o responsável pela morte de 70 civis e muitos outros feridos
(veja o jornal New York Times de 21 de Junho de 1974 , págs. 1 e 2), considerando
que os guerrilheiros envolvidos na incursão anterior tinham sido em número de
quatro e tinham sido mortos cinco dias antes. Em 21 de Junho de 1974, um senador
dos Estados Unidos – Abourezk – da Dakota do Sul, fez um discurso contra a
brutalidade destes ataques aéreos. No Congressional Record (Relatório
Congressional Vol. 120 , Nr. 91) ele declarou: Estou profundamente consternado em
notar que o governo de Israel tem efetuado bombardeios aéreos diariamente sobre
os civis no sul do Líbano, nas áreas das fazendas, e, na verdade, sobre os campos
de refugiados onde os adidos militares que são emanados de Israel dizem que os
bombardeios foram destinados a matarem terroristas suspeitos.
E no jornal Washington Post de Junho de 1974 declarou: Contrário às especulações
publicadas, os alto oficiais do governo dos Estados Unidos ficaram chocados e
ultrajados pelo massacre causado pela vingança de Israel na semana passada em
bases palestinas, pondo em perigo a frágil esperança de paz para o Oriente Médio.
Esta série de ataques aéreos muito provavelmente foram adiados por muito tempo
após a suposta provocação para que esta pudesse ter sido uma provocação real.
Em contrapartida, os ataques aéreos israelenses de 16 e 18 de Maio começaram
somente um dia depois dos três terroristas, que logo foram mortos, terem feito
16 crianças como reféns, em Maalot, no dia 15 de Maio de 1974. Uma suposta
explicação para o adiamento da retaliação dos dias 18, e 20 de Junho foi oferecida
pelo Ministro da Informação de Israel, Aharon Yariv (New York Times, 19 e 20
Junho); ou seja, que o adiamento foi para que se permitisse que o Presidente
Richard Nixon calmamente completasse a sua viagem ao Oriente Médio nas datas
de 10 à 18 de Junho de 1974. Contudo, esta explicação poderia muito bem ter sido
uma desculpa aleijada. já que é um grande constrangimento político ter que admitir
que um país realizou um série de ataques aéreos brutais, e devastadores,
supostamente destinados a eliminarem terroristas, de modo a evitar com que o
chefe executivo se irritasse com a sua nação beneficiada número um. O jornal
Washington Post em sua edição anterior indicara, como era de se esperar, que, na
realidade, os altos oficiais estavam ultrajados com os ataques aéreos mesmo
embora eles não tivessem ocorrido até um pouco após o fim da viagem de Nixon.
O ministro Yariv tinha sido o ex chefe da inteligência de Israel; por isso, ele poderia
muito bem ter tido a necessidade de encobrir a história desses ataques. Os ataques
aéreos foram efetuados mais ou menos três semanas após Yitzhak Rabin ter
substituído Golda Meir como primeiro ministro de Israel, e Shimon Peres sucedeu
Moshe Dayan como ministro da defesa.
Se dermos crédito potencial ao relato de Isa Rachid, podemos supor que os
agentes israelenses estavam atrás de Rachid e que quase o capturaram em
Jerusalém, haviam descoberto que ele tinha fugido para um campo de refugiados
em particular. O mais altos oficiais israelenses, sabendo que os pergaminhos do
Talmud de Jmmanuel (TJ) era perigosos para o Judaísmo bem como para o
Cristianismo, consequentemente, planejaram a ação para eliminarem os
pergaminhos. Eles poderiam ter concordado em esperar até que houvesse algum
tipo de provocação, mas a viagem do Presidente Nixon fez com que os seus
ataques fossem adiados por mais tempo do que eles desejavam.
Os ataques aéreos sobre os outros campos de refugiados nos dois dias seguintes,
19 e 20 de Junho, podem ter sido intencionados para desviarem a atenção de
outros alvos, e um em particular – aquele onde Isa Rachid e sua família estavam.
Em resumo, a declaração de Rachid de que os ataques aéreos tinham o propósito
de atingirem a ele e aos pergaminhos do Talmud de Jmmanuel (TJ) é consistente
com os eventos delineados acima. Contudo, não há provas definitivas disponíveis
que poderiam verificar o seu relato, e ele não está mais vivo para testificar a sua
verdade.
Dr. James W. Deardorff
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